Aqui vos deixo uma receita simples e muito saborosa. Uma boa opção e uma forma diferente e bonita de cozinhar o repolho (resulta também muito bem com lombarda). Uma receita em que poderá inovar da forma que pretender com a certeza de que o resultado final será sempre delicioso. Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Preparação: Cortar o repolho pelo fundo e retirar a polpa sem o rasgar. Descasque o interior com a ajuda de uma colher. Misture muito bem a carne picada com a cenoura ralada, o pimento picado, a cebola picada. Junte os ovos e tempere de sal, pimenta, orégãos e a paprika. Misture a manteiga com o endro e os alhos bem picadinhos picados.. Envolva em pelicula aderente, enrole em forma de canudo e leve ao congelador por 20 minutos. Forre o interior do repolho com a carne picada, calcando de modo a preencher bem todos os espacinhos no interior do repolho. Quando estiver a chegar ao cimo, no meio faça um buraco onde entre o canudo de manteiga. Tape com a restante carne picada. Coloque o repolho com a abertura para baixo num tabuleiro de ir ao forno forrado com papel vegetal. Cubra todo o repolho com as tiras de bacon. Envolva bem em papel de prata e leve ao forno por duas horas a 160º C, sendo que deverá retirar o papel ao fim da primeira hora. Ingredientes para o molho:
Preparação: Numa panela coloque o azeite e frite os dentes de alho. Quando começarem a ganhar cor, junte os tomates, o caldo de carne e os temperos. Misture bem. E deixe apurar Prove. Se achar que esta muito ácido, junte ao molho uma colher de café de açúcar e deixe apurar mais um pouco e reserve. Sirva numa travessa e cubra com o molho (poderá utilizar molho bechamel ou outro a seu gosto). Bom apetite!
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Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Preparação: Comece por corte o coelho em pedaços, pelas articulações. Tempere-o com sal, pimenta, paprika, tomilho e alecrim e deixe marinar de preferência de um dia para o outro. Num tacho grande, leve o azeite ao lume, o suficiente para cobrir o fundo do tacho. Quando estiver quente, junte o coelho em pedaços. Vá virando para que ele core bem de todos os lados.(1) Adicione os alhos esmagados, o chouriço e o salpicão em rodelas, e o vinho branco. Deixe cozinhar tapado em lume médio durante 10 minutos. Descasque as cenouras e as cebolinhas; adicione as cenouras cortadas em pedaços médios e as cebolinhas inteiras ao coelho, mexa e volte a tapar. Se necessário, junte água. Quando o coelho estiver tenro, junte os cogumelos cortados em metades ou quartos, o piripiri e o vinho do Porto e deixe apurar. Retifique os temperos. Obs.: (1) É muito importante corar o coelho no azeite. Se quiser, pode até passá-lo por farinha antes de o pôr no tacho pois desta forma ficará com um molho ainda mais espesso. Eu não o passei por farinha mas fiquei com um molho na mesma espesso e delicioso. Quem já não ouviu falar no famoso BIFE WELLINGTON do mestre Gordon Ramsey? É um naco do lombo de bovino cozinhado lentamente no forno dentro de um divinal embrulho de massa folhada bem leve e estaladiça! Parafraseando, "o Bife Wellington está para a carne assim como a Pamela Anderson está para o silicone"... Pois bem, eu optei por experimentar esta receita com uma carne bem mais barata e igualmente saborosa, tendo procedido a algumas alterações mais a meu gosto: lombinho de peru! E não é que ficou magnífico? Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Espargos salteados:
Massa de cogumelos:
Molho:
Preparação: Comece por selar 300g de lombo de peru numa frigideira bem quente com um fio de azeite. Depois de selada, pincele com mostarda Dijon e tempere com sal e pimenta preta moída. Reserve. Pique cerca de 500g de cogumelos numa picadora, guardando cerca de 3 ou 4 para o molho. Na mesma frigideira utilizada anteriormente, coloque os cogumelos para os secar. De seguida, já bem secos, coloque numa taça e tempere com fio de azeite, sal e pimenta preta moída. Deixe arrefecer. Num tacho com um fio de azeite, core bem as aparas da carne. Corte 2 chalotas em pedaços, 2 dentes de alho e os cogumelos reservados. Assim que as aparas estiverem bem coradas junte os legumes e misture. Para ajudar a engrossar adicione 1/2 colher de sopa de farinha e 1/2 colher de sopa de manteiga. Envolva. De seguida, junte ao molho, 200ml de vinho tinto deixando-o evaporar. Junte 1 colher de chá de pimenta preta e umas hastes de tomilho. Assim que o álcool do vinho evaporar junte 250ml de caldo de carne. Deixe reduzir lentamente cerca de 15 a 20 minutos. Vamos agora então iniciar a construção do nosso Wellington: Para a base do peru Wellington, coloque película aderente numa tábua e, por cima, as fatias de bacon e a massa de cogumelos. Espalme bem de modo a formar uma massa. Retire a carne do frigorífico e coloque no centro. Com a ajuda da película enrole a massa e o bacon e feche. Leve ao frigorifico 30 minutos. Enquanto o preparado anterior vai ao frigorífico prepare a massa folhada. Em cima da tábua polvilhada com farinha, estenda a massa e estique com a ajuda de um rolo. Pincele com gema quando estiver fina. Assim que o rolo estiver pronto, retire do frigorífico e coloque por cima da massa folhada. Embrulhe e pincele com gema. Coloque num tabuleiro e leve novamente ao frigorífico 5 minutos antes de ir ao forno. Retire do frio e tempere com flor sal e pimenta preta moída e leve ao forno cerca de 25 minutos a 180ºC ou até a massa folhada estar douradinha. Quando sair do forno deixe a repousar 10 minutos. Assim que faltarem 5 minutos para o lombinho Wellington ficar pronto coe o molho, que ficou a reduzir, para uma taça. Salteie os espargos: lavam-se bem. Numa frigideira coloca-se um pouco de azeite e um dente de alho picado. Junta-se os espargos e temperam-se a gosto. Usei orégãos, noz moscada e flor de sal, mas poderá optar por ouros temperos/ervas aromáticas. Cozinham-se até ficarem a gosto. No final regam-se com sumo de limão e juntam-se raspas de limão. Corte o Wellington em fatias, regue com o molho e acompanhe com batata assada e espargos verdes salteados. Bom apetite! Obs: (1) Normalmente a parte inferior é mais rugosa e dura Pode aproveitar-se para sopas, por exemplo. Mas para saltear uso apenas as extremidades tenras. A maneira que tenho para saber se são tenras é agarrar no espargo pela base e dobrá-lo. Quando partir é porque a partir daí é tenro, a extremidade até ao espigo aproveito-a toda. A outra parte mais rija e fibrosa pode ser aproveitada para caldos de legumes, sopas, arroz, etc. Receita pra 4 pessoas Ingredientes:
Preparação: Corte o coelho em pedaços, pelas articulações. Tempere-o com vinho branco, alho, louro, sal, pimenta, pimentão doce, tomilho e alecrim. Deixe a marinar de um dia para o outro. Num tacho grande, leve ao lume o azeite o suficiente para cobrir o fundo do tacho. Escorra o coelho da marinada e quando o azeite estiver bem quente, junte o coelho. Vá virando para que ele core bem de todos os lados. Se o desejar pode polvilhar os pedaços de coelho com farinha (este procedimento ajudará no final no apuramento do molho). Adicione a linguiça em pedaços e o salpicão em rodelas, deixe fritar `por 2 minutos e refresque com a marinada escorrida. Deixe cozinhar tapado em lume médio/baixo durante 10 minutos. Descasque as cenouras e corte em troços médios.. Corte as cebolas em quartos e adicione as cenouras e as cebolas ao coelho, mexa e volte a tapar. Se necessário, junte um pouquinho de água. Quando o coelho estiver tenro, junte os cogumelos cortados em metades ou quartos, o piri-piri e o vinho do Porto e deixe apurar. Retifique os temperos. Acompanha com batata cozida e fatais de pão frito Bom apetite! Introdução: O Aji Amarillo (dedo de moça ou pimenta peruana) é originário do Peru e é considerado parte da "Santíssima Trindade" da cozinha Peruana juntamente com o Alho e a Cebola. Aji significa piri-piri ou pimenta picante e amarillo amarelo. As plantas por norma dão bastante fruto e com um bom picante. As pimentas da família AJI posuem diversas cores e sabores. Estas colorações mudam paa um tom alaranjado brilhante á medida que vai amadurecendo, podendo tornar-se roxas ou até brancas. Têm em média 10 cm e um alto nível de ardência. São excelentes para fazer pastas ou pó. Na impossibilidade de adquirir o AJI em pasta, recriei o mesmo, adicionando para tal o nosso vulgar pimento amarelo, ao qual juntei pimento amarelo italiano (ou pimento padrão amarelo) e uma colher de um bom piripiri. Funcionou e o resultado foi espetacular. Aqui vos deixo a receita: Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Confecção: Comece por cozer o frango num caldo com legumes com sal, pimenta preta, alho francês, louro, cebola, 1 dente de alho com casca, cenoura e ervas aromáticas (utilizei salsa, coentros, hortelã, tomilho e orégãos). Retire o frango, deixe esfriar e desfie. Reserve Coza as batatas e o ovo com sal, corte as batatas em rodelas e o ovo em quartos. Reserve Como não é fácil encontrar a pasta de “AJI amarillo” em Portugal, há que dar a volta ao assunto e fabricar o nosso “AJI”… Uma mistura de pimentos amarelos e pimentos italianos amarelos com um pouco de picante, faz praticamente o mesmo efeito. Lave os pimentos, abra-os e retire as sementes e as peles brancas. Corte os pimentos em tirinhas e salteie-os numa frigideira com um fio de azeite. Quando os pimentos começarem a ficar moles e a querer tostar ligeiramente, retire-os e leve-os a um liquidificador. Triture com um pouco de caldo de frango e uma colher de chá de bom piripiri. Salteie num tacho ou wok a cebola e quando começar a ficar translúcida adicione a pasta de alho. Envolva bem em lume médio e apos 2 ou 3 minutos junte a pasta de AJI, volte a envolver bem e tempere com cominhos, sal e pimenta. Deixe cozinhar por cerca de 5 minutos. Adicione a pasta das bolachas ao tacho, envolva muito bem, junte as nozes moídas e o frango desfiado. Baixe o lume. Junte mais um pouco do caldo até obter a consistência desejada e vá mexendo em lume muito baixo. Apos 5 minutos de fervura lenta junte o queijo parmesão. Deixe cozinhar outros 5 minutos. Mais alguns minutos e junte o resto do leite evaporado, envolva bem. Sirva quente sobre as batatas em rodelas e enfeite com as azeitonas e o ovo. Acompanhe com arroz branco ou arroz basmati. Nas fotos abaixo: o AJU peruano na sua forma original, os ingredientes que utilizei para a confeção deste prato, a pasta de bolacha de água e sal, o frango desfiado, a pasta de AJI e o resultado final. Receita para 3 pessoas Ingredientes:
Confecção: Comece por limpar com papel de cozinha e retirar e picar os pés aos cogumelos. Corte o alho francês em rodelas. Pique a cebola e o bacon. Retire a carne das salsichas, apertando-as. Descarte todas as peles que envolviam as salsichas e esmague a carne. Numa frigideira deite um fio de azeite e salteie os pés dos cogumelos picados com o alho, o bacon picado, o alho francês francês, o louro e a cebola picada até amolecer. Reserve. Na mesma frigideira, junte as salsichas e deixe cozinhar. A meio da cozedura adicione o pimento morrone picadinho. Prove e retifique de sal e pimenta. Deixe arrefecer. Deite um fio de azeite no interior dos cogumelos e recheie-os com esta mistura. Calque bem e cubra com queijo mozarela. Leve a forno aquecido a 180ºC, até gratinar (mais ou menos 20 minutos). Entretanto corte a morcela em rodelas (1 cm) e leve-as a fritar num fio de azeite de um lado e do outro. Corte em cubinhos e reserve. Sirva os cogumelos acompanhados de uma salda de rúcula com a morcela, nozes partidas e rodelas de cebola roxa. Tempere com um fio de azeite e vinagre balsâmico. Bom apetite! Quem não gosta de uma carne bem suculenta e tenra? E não há necessidade de usar carnes mais gordurosas para ter esse resultado. As carnes brancas, para lá de serem mais saudáveis quando tratadas correctamente, recheadas e assadas no forno ficam uma verdadeira delícia. Portanto, para uma dieta equilibrada use e abuse das carnes brancas! A técnica de rechear carne é uma forma muito simples de se conseguir uma carne menos seca, para além do facto de ficar visualmente muito bonito quando fatiada. Para o recheio pode optar por outros sabores e incluir outros ingredientes, como vegetais (espinafres, cenoura, curgete, etc.), fruta (maçã, pera, abacaxi, tâmaras, ameixas secas, figos, etc.), outros frutos secos, até mesmo patés! Um conselho importante é sempre tapar a carne que vai cozinhar com recipiente de tampa ou folha de alumínio, até a carne estar cozida e só depois destapar/retirar para dourar um pouco. Desta forma a carne cozinha no seu próprio vapor e sucos, o que lhe dará a tal suculência que pretendemos, pois todos sabemos que as carnes brancas ao passarem do ponto, têm tendência para ficarem secas. Também é importante serem acompanhadas de um molho cremoso após fatiadas, que lhe darão ainda mais sabor e textura. Resumindo e concluindo, é de facto tudo muito fácil e delicioso. Se não tiver tempo no próprio dia, pode sempre preparar de véspera (até fica mais saboroso se deixar temperado mais tempo) para facilitar na hora de preparar a sua refeição! Receita para 8 pessoas Ingredientes base:
Ingredientes para o recheio:
Ingredientes para o molho:
Preparação: Numa tábua de cozinha, abra os lombos de peru ao meio sem, contudo, os separar. Lave os alperces, corte-os ao meio. Num processador coloque o queijo parmesão em cubos, os alperces partidos em pedaços, os pinhões, os frutos secos (escolhi nozes e caju), um molhinho de salsa picada, folhas de tomilho e de orégãos, o pão ralado, sal e pimenta. Triture tudo. Leve ao lume uma frigideira com um fio de azeite e frite o bacon, retire e reserve. Na mesma frigideira, junte a cebola roxa picada e refogue. Refresque com o vinho branco. Quando a cebola estiver mole, adicione os dentes de alho esmagados, a mistura de triturou, o bacon que fritou envolva bem e regue com 2 dl de caldo de galinha para que fique bem ligadinho. Reserve. Quando o recheio estiver frio, comece a rechear os lombos de peru. Com o auxílio de uma colher de sobremesa, vá enchendo os lombos de peru. Aperte ligeiramente e feche com palitos (conforme foto). À parte, misture o mel, a mostarda Dijon, sal e pimenta. Mexa bem até ficar uniforme. Num tabuleiro disponha os rolos e regue com um fio de azeite. Barre a carne com o preparado anterior. Regue em volta com 3 dl de caldo de galinha. Leve a forno pré aquecido a 180ºC, durante aproximadamente 45 minutos tapado com papel de alumínio. Após este tempo retire a folha de alumínio, regue com o molho do tabuleiro e deixe corar sem, contudo, deixar secar. Se vir que o assado está ficando seco regue com um pouco mais de molho do assado. Depois de pronto, retire a carne, tape com papel de alumínio e reserve em lugar quente. Aproveite o molho do assado e junte-lhe 1 colher de mostarda. Adicione as 2 colheres de sopa de manteiga, dissolva 1 colher de chá de farinha Maizena nos restantes 3 dl de caldo de galinha e junte ao tacho. Mexa, prove e corrija de sal e pimenta caso necessário. Deixe reduzir. Fatie a carne (sempre com a ranhura para baixo de modo a não abrir), retire os palitos, regue com um pouco de molho. Acompanhei com batatas assadas (o modo como eu as asso, abaixo) e arroz de ervilhas. Pode, no entanto, também acompanhar com uma boa salada, legumes salteados, etc. Batatas assadas com alho e azeite Ingredientes:
Preparação: Lave e cozinhe ligeiramente as batatas. Retire-as, enquanto elas ainda estão firmes e deixe-as a escorrer num passador para que sequem. Corte as batatas a seu gosto (aos quartos, em rodelas grossas, em meias-luas, etc.). Coloque-as num tabuleiro de ir ao forno. Numa frigideira com azeite, frite o alho picado, até ficar um pouco dourado. Tempere as batatas de sal e despeje sobre as batatas o azeite, com o alho frito. Junte um pouco de orégãos. Leve ao forno e aguarde até dourar levemente. Bom apetite! Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Confecção: Comece por preparar o molho/redução de vinho do Porto e framboesas. Pique as chalotas finamente e coloque num tacho, com uma colher de sopa de manteiga. Deixe amolecer e junte o vinho do porto e o vinho branco. Reduza até evaporar o álcool de modo a libertar os aromas do vinho. A esta redução junte o doce de framboesa, algumas framboesas frescas (deixe algumas para enfeite), o vinagre balsâmico e a mostarda. Envolva bem e deixe cozinhar por mais 2 minutos em lume brando. Junte duas colheres de sopa de manteiga, mexa lentamente e deixe cozinhar em lume brando até ficar apuradinho. Faça uns golpes na pele dos peitos pato em losango, sem ferir a carne. Tempere-os com flor de sal e pimenta preta moída na altura, tendo o cuidado de fazer com que o sal penetre nos golpes que deu (este sal irá eliminar a água que a gordura tem). Vire e tempere do outro lado. Coloque os peitos de pato com a pele para baixo numa frigideira antiaderente fria, em lume médio/baixo por 8 a 10 minutos, a fim de caramelizar a sua pele. Há medida que vai aquecendo/cozinhando vai largando a gordura de pato progressivamente, sem queimar (retire a gordura que estiver em excesso). Vire os peitos, depois de verificar que a pele está dourada (conforme foto). Deixe cozinhar por mais 2 a 3 minutos (dependendo da grossura do peito). O peito de pato quer-se malpassado e bastante rosado no seu interior. Para tal existe uma forma de verificar se está pronto: toque e pressione a pele das costas da sua mão entre o polegar e o indicador. É este o ponto que se pretende ao tocar na pele do pato. Mais mole ficará em sangue, mais duro ficará bem passado e por consequência, mais rijo. Após retirá-los da frigideira, embrulhe os peitos de pato em papel de prata e deixe-os descansar por cerca de 10 minutos a fim de os seus sucos se espalharem pelo peito todo. Corte os peitos em fatias generosas e coloque-os num prato ou travessa de servir. Decore com framboesas frescas e cubra com o molho de vinho do Porto e framboesas. Sirva com uma salada verde, legumes ou batata assada, puré, etc. Eu acompanhei coim brócolos e pimentos italianos assados. Um pouco de história... A origem precisa do bife pizzaiola é difícil de identificar, já que várias regiões de Itália levam o crédito pelo prato. Apesar de muitas regiões da Itália fazerem pizzaiola, os ingredientes usados no prato e a natureza do processo de cozimento tendem a apontar para Nápoles como a casa original deste prato. Pretende-se um sabor próximo do da pizza. De entre todas a receitas disponíveis adoptei a forma siciliana de confeccionar este prato (com uma ou outra alteração), pelo simples facto de honrar a estrela do prato: "O BIFE"! Ao invés, nas outras receitas, o bife é normalmente cozinhado com o molho ou pré-cozinhado na grelha ou frito e mais tarde novamente por menos tempo recozinhado, fazendo com que o bife (que é de qualidade) adquira o sabor do molho (que é um molho forte), perdendo as suas características e algum sabor. Este prato também pode ser confeccionado com carne de porco ou de aves, ficando sempre delicioso! O molho restante pode ser utilizado numa variedade de pratos como pizzas ou apenas servido numa tigela para molhar o pão ou tostas. Poderá também, caso o pretenda, adicionar no fim queijo parmigiano ou pecorino ralado. Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Confecção: Meia hora antes retire os bifes do frigorífico, esfregue-os com um dente de alho e tempere-os com flor de sal (em alternativa sal grosso), uma fina camada de azeite, pimenta preta moída na altura, massajando-o suavemente. Numa frigideira antiaderente, adicione um fio de azeite e 5 dentes de alho inteiros e refogue por 1-2 minutos até o alho dourar. Retire o alho e reserve. Adicione os cogumelos e uma pitada de sal. Mexa para combinar e deixe os cogumelos cozinharem em lume médio-alto, permitindo selar, caramelizar e exsudar os sucos (alguns minutos, dependendo da quantidade e espessura dos cogumelos fatiados). Adicione então a cebola, os pimentos e uma pitada de sal e refogue. Baixe o lume e acrescente outro dente de alho picado, mexendo para incorporar. Continue a cozinhar, permitindo que os vegetais amoleçam até que os pimentões tenham uma consistência crocante e macia. Adicione o vinho branco, o caldo de carne, aumente o lume e reduza até os sucos ficarem xaroposos. Junte os tomates, o whiskey e o alho cozido e cozinhe por 5 minutos para fazer o molho pizzaiola em lume brando. Após 10 minutos, é importante provar o molho e ajustar o sal, a pimenta e/ou a malagueta vermelha. Retire do lume, junte os orégãos e a salsa. Envolva e reserve em local aquecido. Aqueça a grelha coloque 2 colheres de sopa de azeite e cozinhe os bifes até o grau de cozimento desejado (os bifes devem ir para a grelha a temperatura ambiente). Retire e deixe os bifes repousarem alguns minutos em local quente. Corte o bife em tiras grossas de 2 a 2,5 cm. Num prato ou travessa de servir coloque a maioria do substrato do molho, disponha por cima os bifes cortados em tiras e reque com o restante molho e os sucos largados pela carne. Enfeite com folhas de manjericão. Pode simplesmente degustar assim ou acompanhar com arroz, massas ou batata frita/assada. Eu fiz batatas assadas no forno à italiana, que mais não é que batatas descascadas e cortadas em quartos, regadas com azeite, 6 a 8 dentes de alho esmagados e com casca, sal, pimenta preta moída na altura e uns ramos de alecrim! Bom apetite! Aqui vos deixo mais uma receita rápida, simples, saborosa e vegetariana para os dias em que o tempo para cozinhar é curto. Receita para 4 pessoas Ingredientes:
Na altura de servir:
Confecção: Leve ao lume uma panela grande de água temperada de sal e deixe levantar fervura. Cozinhe o esparguete de acordo com as instruções do pacote, menos 1 minuto (pois a massa ainda vai ser incorporada n salteado de cogumelos). Reserve 1 chávena da água da cozedura da massa e escorra o resto. No caso de utilizar cogumelos frescos, use uma toalha de papel húmida e retire alguma sujidade que os cogumelos possam ter (nunca os lave em água corrente, pois os cogumelos que existem a venda no mercado já foram previamente limpos). Corte e descarte quaisquer caules duros. Pique em fatias de 5 ou 6 mm ou, se houver cogumelos maiores como o Portobello, corte em cubos de 6 mm. Como eu utilizei cogumelos desidratados, igualmente saborosos e mais em conta, procedi da seguinte forma: coloquei-os numa bacia e verti água bem quente por cima mais ou menos 2 dedos acima do nível dos cogumelos. Aguardei 30 minutos e escorri-os, coando e aproveitando a água que poderá guardar e utilizar mais tarde em risotos, assados, guisados, etc, pois está repleta de nutrientes. Numa frigideira grande ou wok, derreta metade da manteiga e o azeite em lume forte. Adicione os cogumelos bem escorridos e cozinhe até que a água que libertam se evapore, e os cogumelos comecem a dourar nas extremidades (cerca de 5 minutos). A meio da cozedura, adicione o alho picado, as folhas de tomilho, as raspas de limão e a restante manteiga, cozinhe por mais 2 minutos até que os cogumelos e o alho estejam dourados. Junte agora o esparguete, cerca de 3/4 de chávena de água da cozedura reservada (4) e o parmesão. Misture delicadamente ou até que a água reduza e engrosse e veja que adere à massa. Se vir que a massa esta a secar, adicione mais um pouco de água da massa. Prove e corrija os temperos de sal e/ou pimenta. Junte o sumo de limão. Retire do lume e sirva imediatamente, guarnecida de salsa picada e queijo parmesão. Acompanhe este magnífico prato com uma salada de rúcula temperada com vinagre balsâmico ou então, uma suculenta salada de tomate e pepino. Obs.: (1) Ou qualquer outra massa longa como linguine, tagliatere, fetuccini, ou em alternativa massa curta (200 gr) como orecchiette, penne ou macarrão (2) Cogumelos frescos são ótimos, mas são muito perecíveis, então os COGUMELOS DESIDRATADOS são uma ótima alternativa. Substituem perfeitamente os frescos e além da durabilidade (os cogumelos desidratados duram mais de 1 ano, com a mesma qualidade e sabor com o passar do tempo.) e tê-los à mão para a criação de receita a qualquer hora. São desidratados a uma temperatura baixa, para manter e reforçar ainda mais os seus valores nutricionais, que são e importantes para a saúde. Além disso os cogumelos secos têm o sabor mais acentuado. A secagem aumenta as atividades enzimáticas e as reações de escurecimento entre os aminoácidos, evidenciando mais o sabor umami, o glutamato monossódico, só que de forma natural. Podem complementar receitas como risotos, molhos, sopas, carne moída, omelete, e misturados a saladas. O caldo também deve ser utilizado pois reserva nutrientes. (3) O parmesão não serve apenas para servir. Misturar a massa com o parmesão antes de servir é um pequeno truque que gosto de utilizar, pois confere um sabor extra ao prato! (4) O amido da água vai emulsionar (engrossar) com a manteiga dos cogumelos, criando um “molho” transparente e suculento que adere aos fios da massa. Esta é uma técnica corrente da cozinha italiana clássica, usada para todas as massas. |
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May 2024
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