A família dos Caracídeos constitui um dos grupos com maior número de espécies. Conhecem-se actualmente cerca de 700 espécies. Um dos traços mais marcantes desta diversidade é a ausência de barbilhões. Os dentes são numerosos e de diferentes tipos, em função do seu regime alimentar. A forma e a disposição dos dentes constituí um meio, entre outros, de classificar uma espécie e de a nomear em função das regras internacionais da nomenclatura zoológica.
Este peixe de coloração verde prateada distingue-se pela região vermelha e brilhante que se situa na parte superior dos olhos (a que deve o seu nome). É bastante pacífico pelo que é ideal para aquários comunitários (apenas gosta de morder levemente as plantas mais tenras). A temperatura ideal da água situa-se entre os 21 e os 29º C e o seu comprimento atinge no máximo 4,5 cm. O macho apresenta uma coloração mais exuberante e a reprodução é bastante simples e rápida. Pequeno e muito ágil, o Olho de Fogo, parece sempre estar de bem com a vida. Nunca molesta ninguém e é muito sociável. Este peixe com os olhos avermelhados se destaca-se em qualquer aquário, principalmente se a parede do fundo do aquário for escura. Prefere viver em aquários com muitas plantas, apesar de que se deve deixar espaços livres para que possam nadar livremente. A alimentação desta espécie é variada, aceita de tudo, principalmente ração em flocos e alimentos vivos. Não atingem mais que 4 cm em aquários. Devemos adquirir no mínimo 5 a 10 exemplares, já que vivem em grupos. O Olho de Fogo não vive feliz se ficar sem os seus "companheiros". A sua reprodução, não é difícil em aquários, apesar de a fêmea depositar os seus ovos em qualquer lugar do aquário (geralmente ficam "colados" às plantas) e o macho fecundá-los sem muito cuidado. Para que obtenha sucesso, o casal deve ser retirado do aquário após a desova, pois geralmente alimentam-se das suas crias. Quando o par começar a nadar emparelhado, observe-os atentamente pois provavelmente estão a acasalar. A eclosão dos ovos ocorre após 30 horas no máximo. A alimentação dos alevins é um tanto complicada, mas com certeza o aquariófilo menos experiente conseguirá alimentá-los com nauplius de artémias, recém eclodidas. O aquariófilo tem 3 dias para conseguir alimentá-los, portanto deve programar a eclosão das artémias para que coincida com a eclosão dos alevins. O macho difere da fêmea pelo corpo mais transparente e mais esguio. Outras espécies da variedade Hemigrammus :
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Peixe ornamental, com origem na Índia Oriental. É um dos peixes mais frequentes nos aquários, por ser bom nadador (pois está sempre em constante movimento), ter um carácter pacifico e ser muito ágil. É um peixe muito apropriado para pessoas com pouca experiência pela facilidade de adaptação ao aquário e pelo facto de ser muito resistente. Pode atingir os 5 cm de comprimento, muito vivo e só se sente bem num grupo grande (7 ou mais peixes). Gosta de nadar à superfície da água. É um peixe que se relaciona bem com todos os outros géneros, à excepção de peixes de superfície mais calmos. Desova sem problemas no aquário comunitário. Esta espécie vive apenas 2 a 3 anos. A sua reprodução e bastante fácil desde que o aquário disponha de uma rede, visto serem peixes ovíparos. Estes peixes podem desovar em cardume, também em cardume se aprecia a sua exótica beleza. A temperatura da água deve estar compreendida entre 18°C e 26°C. Entre as variedades existentes em estado selvagem, destaco:
Esta espécie vem do Sudeste Asiático, o seu corpo é amarelo-prateado, com vários pontos azuis escuros. Atinge cerca de 6 cm, sendo que as fêmeas são maiores e podem medir um pouco mais que 6 cm. É um nadador rápido, de superfície, e convém ter o aquário coberto, pois ele pode saltar para fora, assim como o danio gigante. As fêmeas são mais encorpadas. Reproduzem-se não com muita facilidade devido à reduzida fertilidade dos machos. Deve-se manter dois machos por fêmea. Manter uma camada de berlindes, ou varetas de plástico, no fundo do aquário, pois os ovos não são adesivos. A altura da água deve ser de 10 cm pois caso contrário os ovos serão facilmente comidos. Os danios atingem a maturidade em cerca de 18 semanas. Como a variedade anterior vive apenas dois a três anos
Originário da Índia, Sumatra e Birmânia, alimenta-se basicamente de Tubifex, dáfnias e alimentos secos. Tem um comportamento pacífico e de movimentos rápidos, a sua reprodução é possível em aquários, põem seus ovos nas raízes das plantas flutuantes ou soltas pelo aquário, vive numa temperatura de 20 a 25º C, chega a alcançar 6 cm. Reproduzem-se com muita facilidade. Vive apenas 2 a 3 anos.
Este peixe da família dos Ciprinídeos é feliz, rápido e nada de um modo espectacular. Este peixe brilhante com listras azuis douradas é muito bonito, vive feliz, mas obrigatoriamente deve conviver com mais 2 ou 3 exemplares da mesma espécie, pois caso contrário vai adoecer e morrer. Este Danio pode chegar a medir 12 centímetros e é por isso que é chamado de Danio Gigante. Pela sua agilidade devemos manter com peixes rápidos em aquários comunitários, pois caso contrário pode molestar peixes calmos. Este peixe é muito resistente em comparação a muitos, mas devemos mantê-lo em aquários acima de 50 litros. A sua alimentação não é muito exigente, aceita rações, mas sempre é interessante oferecer artémias adultas uma vez ao mês. Indicado para aquoriofilistas inexperientes pois não adquire doenças facilmente além de não ser muito exigente quanto ao pH. Evite fechar o centro do aquário com plantas pois o Danio gosta de se movimentar neste local e pode sem querer arrancar as plantas. A sua reprodução é possível em cativeiro apesar de ser difícil a criação dos alevins. Para distinguir os sexos, devemos observar atentamente a faixa azulada central, na fêmea se mostra curva para cima e no macho mostra-se rectilínea. Pela velocidade que esta espécie apresenta é difícil notar tal diferença, mas se observarmos muito bem vamos notar. A fêmea pode desovar 600 ovos e o macho espalha o seu esperma para a fecundação. Para esta reprodução somente os pais devem estar no aquário, aconselho então obter um aquário especifico para isso, com cascalho ou berlindes no fundo para que os ovos se protejam até a eclosão que acontece em 24 a 48 horas. A alimentação dos alevins deve ser de artémias recém eclodidas. Existem igualmente várias variedades modificadas geneticamente: Num aquário comunitário para principiantes, é importante reunir um conjunto de espécies que coabitem pacificamente entre si, que desenvolvam as suas actividades em várias camadas do aquário, resistentes, de tamanho aproximado e que tenham grande tolerância quanto a alguns factores da qualidade da água: Ph, dureza e temperatura. Neste post e nos seguintes abordarei algumas dessas espécies.
Guppy, lebiste, guaru, barrigudinho, cospe-cospe, bobó, million fish e rainbow fish, são alguns de seus nomes vulgares. Quanto ao padrão de colorido, as fêmeas são acinzentadas, com reflexos bronze-esverdeados, ventre branco e barbatanas transparentes; os bordos das escamas são escuros, formando atraente rendilhado. Os machos, que raramente ultrapassam três centímetros, literalmente explodem nas cores do arco-íris, sobretudo em vermelho, azul e verde metálico, com uma a três máculas no corpo e ainda riscos, manchas, pontos, frisos e debruns em negro, numa variedade de desenhos e padrões difícil de ser descrita. Formas de criação As pessoas podem ter guppies com outros peixes, pois este é omnívoro e pacífico com outras espécies de peixes. Porém deve-se ter um cuidado especial na escolha dos companheiros que irão habitar o mesmo tanque pois por ser um peixe colorido, de barbatanas compridas em sua maioria é alvo fácil de outras espécies mais vorazes. Aconselha-mos tê-lo com outros Poecilíeos tais como o Molinésia, Plati, Espada, alguns Anabantideos tais como Tricogaster Leri, Colisa, Beijador, poucos Ciclídeos tais como Ramirezi, Acará Disco, peixe "gato" tais como Limpa vidros e pequenos cascudos não esquecendo de obter espécies que tenham características semelhantes quanto ao pH e temperatura. Mesmo assim devemos sempre observar os hábitos de cada indivíduo no aquário pois pode ser que algum peixe "não se adapte bem com o outro" e neste caso a melhor opção é retirar o "problema" do aquário. Nascimento O Guppy é vivíparo de fecundação interna com relação placentária . A fêmea óvula a cada 3 dias e tem um ciclo de aproximadamente 28 dias até o nascimento das crias. Quando esta no seu momento ideal de fertilização, toma uma posição inclinada verticalmente em relação ao seu parceiro e neste momento se houver a fecundação terá melhores condições de ter mais filhotes. Um dos problemas para os criadores é saber exactamente a hora em que a fêmea irá ter seus filhotes. Deste modo, deve ser separada dos demais, pois ela ou mesmo os seus companheiros de aquário podem comer os filhotes. Por isso devemos saber que uma fêmea tem filhotes em média de 28 em 28 dias (com condições ideais de temperatura e pH, alimentação balanceada, luz etc). É conveniente separar a fêmea com 22 dias aproximadamente. Outro método é quando a barriga da fêmea está bem cheia, à noite e com iluminação adequada dá para se ver os filhotes dentro do ventre da mesma. Desta forma podemos separar a fêmea atempadamente e colocá-la na maternidade até ao nascimento. A maternidade deve ter um espaço confortável para a fêmea e temperatura e pH de acordo. O Guppy de qualidade O Guppy de qualidade é aquele que possui as barbatanas com cores de mesmo padrão e mesma tonalidade exacta, com tamanho proporcional entre elas e que além de tudo passe para os seus descendentes as mesmas características genéticas sem muita variação. O corpo também tem de ser proporcional. Há por aí quem pense que todo o Guppy de barbatanas caudais em véu e compridas é bom, porém com o tempo descobrirá que é somente o primeiro passo pois além desta, a dorsal também tem de ser comprida e com mesmas cores. Já as fêmeas tem de ser boas reprodutoras, grandes e ter barbatanas coloridas. Na fotografia em baixo uma fêmea grávida com filhotes visíveis na sua parte posterior. O grande problema da qualidade é que muitas vezes escapa ao primeiro olhar... Por exemplo, uma cópia de um quadro valioso, é idêntica ao original para a maior parte de nós, mas vale poucas dezenas de euros enquanto o original poderá custar dezenas de milhar. Com os peixes tropicais as coisas complicam-se ainda mais. Um peixe sem qualidade, pode ser mais bonito, vistoso, colorido e grande, quando comparado com outro, com qualidade. Como comprar peixes? Na comprar dos peixes é necessário um certo cuidado, já que hoje em dia o que não falta são vendedores mal intencionados, prontos para o enganar. Ao comprar um peixe, a primeira coisa que precisa de fazer é encontrar um vendedor que seja realmente de confiança. Este vendedor, caso o encontre, será um grande companheiro na escolha dos peixes. Agora, tendo um vendedor de confiança como seu aliado, procure observar bem o comportamento dos peixes. Peixes apáticos, que fiquem parados num canto do aquário ou que nadem numa posição estranha, que tenham as barbatanas rasgadas ou qualquer outro dano no corpo, apresentem sinais de doença tais como pontos brancos ou qualquer tipo de manchas no corpo, devem ser rejeitados. Também deve ter em atenção a coloração da água onde se encontram os peixes: se esta não estiver cristalina, desista de comprar os peixes, pois é sinal de que a essa água foram adicionados produtos químicos com vista a esconder alguma doença que os peixes possam ter. O mais certo é eles morrerem passados três a quatro dias, com a agravante de a doença ser contagiosa e se propagar aos restantes espécimes que já se encontravam no seu aquário! Portanto, o ideal é que veja o peixe num aquário limpo, nadando alegremente, com as cores bem vivas e nenhum dos sintomas acima descritos. Para os primeiros contactos com a aquariofilia, não se deve optar por comprar peixes demasiado caros, pois estes normalmente são mais difíceis de manter, requerendo algum conhecimento e prática, como é o caso do Disco, que necessita de cuidados especiais. Obviamente que também não se devem comprar peixes que não passaram pelo período de quarentena ou cuja proveniência é duvidosa, mas neste caso, conforme já anteriormente referi, só escolhendo uma boa loja. O melhor mesmo é pedir uma opinião a alguém que seja conhecedor. Depois de escolhidos, chegou a altura de os transportar para casa. Se a viagem for grande ou se passarem mais de duas horas até chegar com eles ao seu aquário, peça ao vendedor para introduzir oxigénio no saco de transporte dos peixes. Esse saco deve ficar com mais ar do que água, por isso não estranhe, porque esse ar é importante para que os peixes não asfixiem dentro do saco. Antes da introdução definitiva dos peixes no aquário (ver imagem em baixo), deve colocar o saco, sem o abrir, a flutuar na água durante pelo menos 20 minutos. Isto porque após o transporte, a temperatura da água do saco e a do seu aquário pode variar e isso constitui um grande choque para o peixe. Também pode colocar o peixe juntamente com a água do saco num recipiente largo onde, muito lentamente, vai trocando essa água por água do aquário de destino. Do género: tirar um pouco de água, tornar a encher com água do aquário... A água que veio no saco, da loja para a sua casa, pode transportar doenças e nunca deve passar para o seu aquário, aquando da introdução dos peixes. NUNCA despeje o saco directamente para o seu aquário. De um modo geral os critérios de má qualidade num peixe são: Condições de crescimento: que aditivos foram usados na dieta e na água:
Más origens e motivos:
Infelizmente estamos limitados na diversidade de peixes portugueses, poucos de nós fazemos reproduções em grande escala e quando o fazemos não conseguimos escoamento... Os importadores ignoram os que tentam criar peixes em Portugal: afinal mandam vir esses peixes da Ásia a metade do preço do que custa cá a criá-los. Os peixes de melhor qualidade do mercado são os que têm menos aceitação nesse mesmo mercado. De qualquer modo, de aquariofilistas portugueses, é geralmente possível obter espécies como:
Regras básicas da compatibilidade entre peixes: Pela simples observação, consegue-se determinar alguns princípios que se adequam a quase todos os casos. Assim são as regras de compatibilidade. Veja as mais comuns:
Qual a quantidade e o género de peixes a colocar? Existe uma regra muito simples e eficiente para calcular a quantidade de peixe. Segundo esta regra, pode-se colocar até 1/2 do volume total, em centímetro de peixes. Segue-se, pois, a regra de 1 cm de peixe (excluindo a cauda) para cada dois litros de água do aquário. Sendo assim, se o seu aquário possuir 450 litros, você pode colocar até 225 cm de peixes. Como é lógico esta regra varia muito. Ela só serve para os peixes de tamanho pequeno a médio. Ter dois peixes de 45 cm num aquário de 180 litros, por exemplo, não é o mesmo que ter 10 peixes de nove centímetros cada. Os peixes muito grandes requerem um espaço muito maior para viverem com um pingo de conforto. Ao observarmos um aquário comunitário, percebemos também que cada uma das espécies de peixes tem preferência por determinadas áreas do aquário. Há os que preferem nadar junto da superfície, outros gostam mais da parte média e ainda os que nadam quase sempre pelo fundo. Existem também outros que nadam por toda a parte do aquário. É importante escolher os peixes de acordo com estas suas preferências para que o aquário comunitário se torne esteticamente agradável. Outra das razões para se escolherem peixes para os vários níveis da água tem a ver com a alimentação. Os peixes de superfície são alimentados com flocos ou outros alimentos flutuantes. Com a corrente da água ou com a agitação feita pelos próprios peixes ao comer, esses alimentos acabam por cair para o fundo e apodrecer, caso não existam outros peixes nos níveis mais baixos da água que os consumam. Obviamente que existem e devem ser fornecidos regularmente alimentos próprios para os peixes de fundo, tais como comprimidos que se afundam rapidamente, ou pastilhas para prender ao vidro. Os peixes que nadam pela zona intermédia do aquário, normalmente acabam por se alimentar de todos os alimentos referidos. A forma anatómica e a posição da boca também nos indicam qual o nível de profundidade em que o peixe normalmente habita. Os peixes de superfície têm quase sempre uma superfície dorsal direita e a boca virada para cima. Os do nível intermédio possuem a boca na extremidade da cabeça, mesmo na zona central. Os peixes do fundo apresentam a boca virada para baixo e a superfície ventral lisa. Se é principiante, ficam aqui alguns exemplos de peixes mais comuns para um aquário comunitário bem distribuído:
Na esperança de terem ficado elucidados, fico à disposição para qualquer questão pertinente. Muitas pessoas não possuem um aquário porque acham que ele consome muita energia eléctrica. Mostrarei que em muitos casos (dependendo do tamanho) gastam menos que os minutinhos a mais de banho por dia, luzes e aparelhos que nos esquecemos de desligar, etc.,.
Para fazer este cálculo devemos entender que o que pode variar é o termóstato. Não temos como fazer um cálculo preciso já que, dependendo da temperatura externa ele pode demorar mais tempo para estabilizar a temperatura necessária. Dependendo da região onde vivemos, pode até ficar dias sem ligar, já que a temperatura externa é igual ou maior da que precisamos para a água do aquário. Já o resto dos equipamentos são estáveis para se fazer um cálculo. Os equipamentos elétricos usados num aquário são:
Vamos então ao calculo (o preço do KW em Portugal, num escalão normal situa-se entre 0,0939 e 0,1614 € (preço referente a 01 de Janeiro de 2017), numa potência contratada até 3,45 Kva. Este valor será variável para menos ou mais dependente do tipo de tarifa que tiver: simples, bi-horária e tri-horária. Consideremos então o valor máximo: 1 filtro externo consome 10 w no máximo, ligado 24 horas dia, 30 dias mês:
Podemos ver que o aquário não é desculpa de economia em relação ao gasto de energia. Observamos também que o consumo maior está no aquecedor, se a região for fria, o consumo é maior. Mas no verão temos temperaturas em torno de 25º C como média, o necessário para que os aquecedores nao liguem. Porque usar lâmpadas?
As lâmpadas devem ser utilizadas não somente porque melhoram a aparência do aquário, deixando as cores dos peixes e plantas mais vivas, mas também porque são as responsáveis pela manutenção da fotossíntese das plantas. Sem elas, não seria possível criar aquários plantados como actualmente fazemos, já que as plantas, após alguns dias no aquário, sem conseguir fotossintetizar algum alimento, iriam definhar e morrer. Que tipo de lâmpada usar? As lâmpadas mais comuns são as fluorescentes. Estas, juntamente com as HQIs, são adequadas para aquários. Já as incandescentes não se prestam para o papel de iluminar o nosso aquário, pois aquecem muito (nem sempre isto é uma desvantagem), consomem muita energia para gerar pouca luz e, este sim é o maior de todos os problemas, possuem uma temperatura de cor muito baixa. A temperatura de cor, medida em graus Kelvins(ºK), é o que determina se uma lâmpada é amarela ou branca, por exemplo. De todas as lâmpadas apropriadas para aquários, com certeza, a mais comum é a fluorescente. Foram desenvolvidas muitas lâmpadas fluorescentes para uso específico em aquários. Quando pensamos em manter plantas um pouco mais exigentes com saúde, devemos escolher as fluorescentes que têm a sua faixa de temperatura de cor situada nos 10000ºK. Estas possuem todos os espectros importantes e aproveitáveis por uma planta. Pode-se, também, utilizar uma combinação de lâmpadas de aquários para se obter uma boa iluminação, dependendo da experiência do aquariófilo. Existe, também, uma lâmpada muito especial, que, embora possua a mesma temperatura de cor das boas fluorescentes(10000ºK), produz uma luz muito mais concentrada e que penetra muito mais na água. Esta lâmpada é a HQI, também conhecida como Metal Halide, e é utilizada em aquários densamente plantados ou em aquários cuja altura ultrapassa os cinquenta centímetros, já que uma lâmpada fluorescente não é capaz de iluminar muito bem a parte de baixo do aquário. A principal desvantagem desta lâmpada é o alto custo de instalação. Qual a potência em watts necessária? A potência necessária varia muito. Depende, por exemplo, do tipo de lâmpada a ser utilizada e da densidade da vegetação. Como regra básica para as lâmpadas fluorescentes, pode utilizar-se 1 watt para cada 2 litros de água do aquário, quando este não tem vegetação densa, e 1 watt por litro quando possuir vegetação densa. Sendo assim, se o seu aquário simples tem 60 litros, use 30 watts. Agora, se o seu aquário densamente plantado tiver 200 litros, use uns 200 watts. Alguns conselhos para conseguir uma boa iluminação Deixe a luz do seu aquário ligada de 10 a 14 horas por dia. Este costuma ser o período mais adequado. Evite usar lâmpadas de tom amarelo. Geralmente elas não são boas para plantas. As melhores lâmpadas fluorescentes para plantas são as de 10000ºK. Lâmpadas que tenham menos de 5500ºK mais ou menos não são muito boas para as plantas. Evite lâmpadas incandescentes. Elas aquecem muito, gastam muita energia e iluminam muito mal. Assim e resumindo, Lampadas incandescentes/Halogénicas: A luz é produzida pelo filamento que, ao receber uma corrente elétrica, atinge elevadíssimas temperaturas e "incandesce". Grande parte da energia elétrica é perdida na forma de calor.
A luz é produzida pela passagem de uma corrente elétrica através de gases em baixa pressão dentro dos tubos. Excitadas pela energia elétrica as moléculas dos gases emitem luz ultra-violeta (invisível ao olho humano) que é convertida em luz visível ao atravessar o revestimento do tubo, um pó fosforoso de variada formulação. Apenas uma pequena fração da energia elétrica é convertida em calor. A variação na formulação deste pó fosforoso resulta em lâmpadas que emitem fluxos luminosos em específicas faixas do espectro (Grolux, Aquaglo, Tri-fosforos, Actínicas, Luz-do-Dia etc). O aperfeiçoamento no gás utilizado e nos eletrodos vem incrementando a capacidade da potência das lâmpadas (HO e VHO)
A luz é produzida pela passagem da corrente elétrica através de um vapor de gás sob alta pressão. São lâmpadas que apresentam grande intensidade luminosa (feixes de luz mais concentrados e por conseguinte grande poder de penetração na água).
Por favor, tente seguir estes quatro conselhos quando se decidir a adquirir peixinhos:
A escolha dos peixes: Geralmente, os peixes que vamos pôr no nosso aquário deveriam ter mais ou menos os mesmos hábitos alimentares, o mesmo tipo de qualidade de água e de iluminação. Mas isto não significa que os peixes sejam todos da mesma espécie. Recomendo algumas espécies resistentes e mais tarde uma escolha mais criteriosa. As escolhas possíveis:
Soltar os peixes no aquário: Depois de comprar os peixes e chegado a casa, proceda da seguinte forma:
Alimentação – nunca exagere na quantidade da comida: E aqui vão mais algumas úteis sugestões no que diz respeito a uma forma saudável de alimentar os seus peixes. Mais 5 pontos a ter em conta:
A manutenção do aquário – prevenir é melhor do que (tentar) curar: Deve efectuar pequenas tarefas de manutenção, de uma forma regular, para que o seu aquário esteja em condições de permitir um crescimento saudável dos seus peixes. E, para não variar, aqui vão mais uns pequenos procedimentos recomendados para o efeito:
Tratamentos: Os peixes às vezes adoecem mesmo. Conselhos sobre os tratamentos a utilizar podem ser retirados de bons livros, lojas da especialidade ou pela simples leitura dos folhetos dos medicamentos para peixes. Mas não resisto à tentação e aqui vão mais uns pontinhos de actuação:
O tamanho do aquário:
De uma forma geral, quanto maior for o aquário, mais fácil é a manutenção. Para os principiantes deste novo e divertido passatempo aconselho um aquário entre os 60 cm e os 80 cm de comprimento ou com uma capacidade de 80 a 100 litros. A decoração: Não queira fazer uma decoração perfeita se está a dar os primeiros passos na aquariofilia. Poderá fazê-la em qualquer altura, depois de aprender como manter os seus peixes vivos e saudáveis. Mas mesmo que esteja decidido quanto à decoração, peça sempre a opinião do seu fornecedor, em princípio um comerciante experimentado. O sistema de filtragem: Adquira o melhor filtro, dentro das suas possibilidades financeiras, pois poupará muito dinheiro mais tarde. Nenhum aquário terá um “funcionamento” de longa duração sem filtragem constante da água. O filtro remove mecanicamente as partículas em suspensão e mantém a água cristalina. Mas mais importante: as bactérias benéficas do filtro transformam os elementos nocivos resultantes da decomposição das fezes e da urina dos peixes em substâncias biologicamente seguras. Escolha um filtro de uma marca de confiança com a capacidade (litros por hora / volume de massas filtrantes) correcta. Uma consulta ao manual de instruções poderá ser uma boa ajuda nesta escolha. Geralmente um pouco maior é melhor do que um pouco menor. A iluminação: A iluminação é muito importante por razões de ordem óptica. A luz mostra o que de mais bonito existe nos peixes e nas plantas – sem iluminação, o aquário perde metade da sua beleza. Os tubos fluorescentes são a forma de iluminação mais comum, muito económicos e com bons resultados práticos. |
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March 2018
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