Nome: Helostoma temminscki ou Beijador Origem: Sudeste da Ásia Comprimento: 30 cm pH: 6,5 a 7,5 dGH: 0 a 3º Temperatura: 23 a 26º C Sociabilidade: grupo Comportamento: territorial Reprodução: ovíparo Tamanho do aquário: 150 L O Beijador é um peixe pacífico que pode ser mantido em aquários comunitários. Ele só é um pouco agressivo com os de sua espécie, mas isso pode ser contornado se o aquário for grande, com pedras formando cavernas e uma densa vegetação. Dê preferência para plantas mais resistentes. Muitas pessoas acham engraçado quando eles se estão a beijar, mas na verdade eles estão é lutando. É semelhante à família Anabantidae, mas não faz ninhos de bolhas como os outros integrantes desta família. Aceita todo o tipo de alimentos desde flocos, até alimentos vivos. Atinge 15 cm de comprimento em cativeiro, sendo originários do sudeste da Ásia. São bem tolerantes quanto ao pH, que pode variar de 6,5 a 7,5, 10º GH, mas tome cuidado com a temperatura de 26º C que não deve variar muito, pois o beijador é muito sensível ao íctio. A sua cor mais conhecida é cor de rosa pálido ou amarelo. Como distinguir o macho da fêmea? Geralmente a fêmea é mais gorda que o macho. Apesar de ter um nome muito simpático, ele pode ser um peixe muito agressivo caso não goste do ambiente do seu aquário ou dos peixes ali colocados junto com ele. Outro defeito deste peixe é que adora vegetais e tem o costume de devorar todas as plantas do aquário, portando, se esta pensando em colocar plantas em abundância no seu aquário, vá-se preparando para vê-las a serem devoradas. Quanto à sua reprodução, pode-se dizer que é um peixe muito difícil de criar e reproduzir em cativeiro, quase que impossível.
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Nome: Betta splendens ou Combatente
Origem: Tailândia Comprimento: até 6 cm pH: 6,0 a 8,0 dGH: 0 a 4º Temperatura: 23 a 28º C O Betta é um lindo e resistente peixe que sofre com um engano comum a seu respeito, até mesmo entre os aquariófilos: tem a fama de ser incrivelmente agressivo e que deve ser mantido isolado. Isto NÃO é verdade! Em geral as fêmeas são absolutamente pacíficas, e os machos só são agressivos com outros machos da mesma espécie (eles lutam frequentemente até a morte).
O Betta diferencia-se da maioria dos peixes de aquário, pois pode ser mantido em pequenos recipientes, não necessitando de muita luminosidade, nem de oxigenação. Quando adultos, podem ser separados em cálices, frascos de compota ou de maionese, ou então em pequenos aquários de meio litro de capacidade. É um peixe resistente, forte, de cores iridiscentes, encontrado nas linhagens - vermelho, azul, verde, amarelo, preto, melano, camboja, borboleta, mármore, e mais um variedade de outros padrões, obtidos através de cruzamentos planejados. O seu órgão respiratório auxiliar é o labirinto, situado na cabeça, com uma série de cavidades ósseas revestidas por mucosa vascularizada. Como respira ar, pode permanecer fora de água por vários minutos. Aprecia água limpa, entre 23º e 28º C, suportando até 38º C; o pH da água não tem muita influência mas é preferível que seja neutra ou ligeiramente ácida. Ao comprar peixes Betta deve-se dar preferência a peixes jovens e sadios, bem talhados e com boa coloração. A fêmea é menor que o macho, tem barbatanas curtas, redondas e com cores mais esbatidas, podendo ser mantidas em aquários comunitários. Por mutação, temos o Betta de dupla barbatana caudal, cujos lobos devem ser iguais no formato e no tamanho. Esta variedade apresenta a barbatana dorsal maior, chegando a "fechar" com a caudal, e esta com a anal.
A água deve ser trocada com frequência. Se a alimentação for à base de paté, troca-se a cada dois dias; com outros alimentos que não turvam a água, a troca é feita entre três e sete dias. Os criadores profissionais costumam usar tubifex, ou outro alimento que se mantenha vivo, para prolongar a boa qualidade da água. Outros colocam plantas aquáticas, que além de servirem de "docel" ajudam a "conservar" a água.
De um modo genérico podemos equacionar da seguinte maneira: as larvas devem ser criadas em aquário durante pelo menos um mês, para melhor se acompanhar o seu desenvolvimento. Nesse período, há grande perda pois as larvas são mais susceptíveis a doenças, e é preciso alimentá-las várias vezes ao dia. Alguns criadores mantêm os filhotes todos juntos no aquário até aos três meses de idade, quando então separam os machos em recipientes individuais, sendo as fêmeas mantidas juntas. Outros criadores, tendo área disponível, colocam os recém-nascidos em tanques com vegetação, também até aos três meses, quando então retiram as fêmeas do tanque; os machos podem ser mantidos no tanque ou retirados para recipientes individuais. Qualquer processo tem as suas vantagens e desvantagens, cabe a você decidir o que lhe é mais apropriado. Nos tanque, os peixes têm tendência a desenvolver mais o corpo; nos vidros, as barbatanas. Os machos, ao atingirem três meses, passam a brigar, o que lhes ocasiona lesões nas barbatanas. Após separados, as lesões curam-se em três a quatro semanas. Cuidado especial devemos ter com os peixes criados em aquário ou em vidros, sejam eles alevins ou adultos, pois como respiram ar, este deve ser húmido, e se possível em temperatura próxima à da água. Por isso, os aquários precisam ser tapados, ou mantidos em temperatura acima de 21º C. Não se deve usar sabão ou detergente na limpeza dos vidros ou dos aquários. A limpeza é feita apenas esfregando-se bem as suas paredes com uma esponja ou bucha. A água a ser utilizada pode ser da torneira, mas precisa ser isenta de cloro, pois o Betta apesar de respirar ar, tem as suas mucosas atacadas por este gás. A água deixada ao sol ou bem aerada perde o cloro com mais rapidez - ou então deve usar-se o anti-cloro.
No terceiro dia (36 horas após soltar a fêmea), normalmente pela manhã, acontece a desova. Esta consiste no envolvimento da fêmea pelo macho, na altura do abdómen, ocasião em que ela solta os ovos, imediatamente fertilizados pelo macho, que os captura com a boca, às vezes ajudado pela fêmea, e os leva ao ninho. Este ritual prossegue até terminar a desova. Finda a desova (300 a 1.000 ovos), o macho volta a perseguir e maltratar a companheira. Ela deverá ser retirada do aquário, tratada e bem alimentada para que se recupere. O macho mantém-se dia e noite em vigília, apanhando com a boca os ovos que caem, recolocando-os no ninho. A eclosão ocorre em 24 horas, e as larvas transformam-se em alevins em três a cinco dias, findos os quais se retira o macho.
A fase crucial é a primeira alimentação, que, em excesso, turva e deteriora a água; se for pouca atrasa o crescimento. A alimentação nos primeiros cinco a sete dias deve ser constituída, de preferência, de infusórios. A partir daí, usam-se náuplios de artémia recém-nascidos. Na falta destes, com resultados menos promissores, pode-se alimentar as larvas com gema de ovo cozido passada por um pano, levedo de cerveja, microvermes, e assim que fôr possível, náuplios de artémia. O aquário deve ser tapado, com aeração fraca ou nenhuma, à temperatura mínima de 25º C, com umas poucas plantas (ex. Egeria densa). Troca-se parte da água quando apresentar turbidez, ou quando os filhotes se mantiverem na superfície. Com um mês de idade podemos notar um crescimento diferenciado dos peixinhos - se esta disparidade aumentar, os maiores poderão comer os menores, sendo necessária uma triagem, para separá-los por tamanhos em 2 aquários.
O fungo, que aparece inicialmente nas barbatanas, na boca e posteriormente no corpo, tem aparência de pequenos flocos brancos; ataca peixes fracos e desenvolve-se em água poluída. Faz-se o tratamento pela troca de água, um pouco de sal, azul de metileno ou permanganato de potássio e elevação da temperatura para 30º C. Se a doença já estiver em estado avançado, retire o peixe da água e limpe, com cuidado, as partes atingidas com um pedaço de algodão e aplique mercúrio-cromo. O íctio pode aparecer quando acontece uma queda brusca da temperatura. É uma doença muito conhecida dos aquariófilos, pelos seus pontinhos brancos, e ataca com maior intensidade os alevins. Vários factores propiciam o aparecimento deste parasita no aquário. Para efectuar o tratamento, aconselho adquirir medicamentos próprios, de uma boa marca, seguindo correctamente as instruções do fabricante.
Na foto poderemos ver alguns tipos e linhagens desta belíssima espécie. Os Anabantídeos são peixes muito vistosos. Possuem uma característica fenomenal; respiram tanto o oxigénio da água como o atmosférico, isto devido ao sistema complicado de respiração formado por labirintos situados na zona da cabeça e que lhes permite viver em águas mal oxigenadas como são os arrozais da Ásia. Outra característica é o facto das barbatanas pélvicas serem substituídas por antenas, que usam para o contacto com os indivíduos e detecção de comida. Normalmente são peixes de grande porte que vivem em casal. Alguns Anabantídeos podem sobreviver várias horas fora de água, respirando apenas pelo labirinto, desde que se mantenham húmidos. A Anabas testudineus, conhecida pelo nome de Perca Trepadora, é referida como sendo capaz de trepar a árvores e de viver fora de água por um ou dois dias. Além de fornecer aos aquariófilos escolhas adicionais para o aquário comunitário, alguns Anabantídeos conseguem resistir a temperaturas mais frias e podem ser mantidos em aquários não aquecidos, além disso, devido à sua capacidade de sobreviver em água com pouco oxigénio, podem ser mantidos em aquários muito pequenos e sem filtragem. Por outro lado alguns Anabantídeos ficam muito grandes ou, particularmente os machos de certas espécies, são muito territoriais. Reproduzir Anabantídeos pode ser muito agradável. Algumas espécies constroem ninhos de bolhas nas quais colocam os seus ovos enquanto outras, como alguns Ciclídeos, são incubadores bocais. O Anabantídeo mais comum é provavelmente o Betta ou Peixe Combatente (geralmente considerado da espécie Betta splendens mas que é provavelmente o resultado do cruzamento com outras espécies). Variedades conseguidas artificialmente e disponíveis no mercado, apresentam cores como o vermelho, o azul, o verde, o púrpura e muitas outras. Os machos foram seleccionados para ter barbatanas muito compridas e pode-se encontrar caudas duplas em ambos os sexos. Uma escolha melhor para ser mantido sozinho num aquário pequeno é o Peixe do Paraíso - Macropodus opercularis. Estes peixes são muito mais resistentes que os Betta e podem suportar temperaturas tão baixas como 15º C. A água chega a descer até aos 8º C nos dias mais frios de Inverno, mas os Peixes do Paraíso resistem. Os peixes do paraíso atingem os 12 cm de comprimento. Outro Anabantídeo muito comum é o Gourami Azul - Trichogaster trichopterus. Gouramis dourados, prateados ou mármore, são também comuns e são simplesmente variedades artificiais do Gourami Azul. Este peixe pode atingir os 15 cm. Não são tão agressivos como os Betta ou os Peixes do Paraíso, mas mais que um peixe num aquário pequeno pode conduzir a perseguições constantes ou mesmo a mortes. Irão dar-se bem em aquários com peixes de cardume grandes. Espécies semelhantes, embora um pouco mais pequenas incluem o Colisa fasciata, o Colisa labiosa, o menos agressivo Gourami Pérola - Trichogaster leeri e o T. microlepis. O Beijador - Helostoma temmincki atinge os 20 cm mas é um bom peixe para principiantes com aquários grandes. (Alguns autores consideram este peixe muito frágil). É pacífico, embora os machos concorram uns com outros pressionando os lábios e empurrando; é o chamado "beijo", do qual o nome do peixe deriva. A maior parte dos beijadores do mercado é da variedade cor de rosa. Os pequenos gouramis que apenas atingem os 5 cm, são também comuns. Estes incluem o Colisa lalia, o C. chuna e o Colisa Pôr do Sol (provavelmente um cruzamento entre C. lalia e C. chuna). Em teoria, todos estes peixes serão bons para o aquário comunitário. Na prática, estes peixes são frequentemente vítimas da reprodução massiva no Extremo Oriente (como outros peixes já descritos) e muitos são mesmo tratados com hormonas antes de vendidos, para os fazer parecer mais bonitos nos aquários das lojas. Uma boa regra é, "se um peixe parece demasiado bonito para ser verdade, comparado com peixes que já conhecemos da mesma espécie, então provavelmente foi adulterado". Embora difíceis de encontrar, os Anabantídeos que têm menos interferência humana na sua reprodução são geralmente melhores escolhas. Procure por exemplo o Betta incubador bocal - Betta pugnax, o ParospHromenus deissneri, o PseudospHromenus cupanus o Trichopsis vittatus, e o T. pumilus, cujos tamanhos variam entre 2,5 cm e 10 cm. Não compre os Gouramis Chocolate - SpHaerichthys ospHromenoides, são peixe muito frágeis ou o Gourami Gigante, OspHronemus spp., que atinge mais de 60 cm. |
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March 2018
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