Nesta categoria, já abordei alguns dos peixes mais comuns à venda nas lojas da especialidade: Guppys, Plattys, Espadas... Existem no entanto outras variedades de peixes pertencentes a esta categoria, que mostrarei em imagens mais adiante. A "Molly" é um peixe tropical que gosta de um pouco de salubridade na água do aquário. Normalmente eu colocava uma uma colher de chá de sal marinho por cada 25 litros de água. Apesar da sua exuberância, algumas espécies são muito sensíveis a doenças como o Íctio (Moly negra), pois o seu ADN é modificado genéticamente. O sal ajuda a prevenir e fortalece a camada protectora de algumas destas espécies. Trata-se de uma espécie que se reproduz facilmente em aquário (chegando nalguns casos a atingir os 80 alevins). Devem viver num aquário bem plantado e de boa filtragem. Nome: Poecilia latipinna ou Molinésia Latipina Origem: México, Texas, Florida e das Carolinas à Virgínia Comprimento: 8 cm pH: 7,0 a 7,4 dGH: 30º Temperatura: 25 a 29º C Sociabilidade: pacífico, vive em casal Capacidade do aquário: mínimo 70 L Esta espécie é belíssima e muito grande podendo tger tons de azul-esverdeado prateado, verde-azulado com filas de pequenos pontos cor de laranja-amarelos, com inúmeras pintas brilhantes nos flancos. Além da cor prateada, já foram desenvolvidos exemplares de cor preta, laranja e albinos. Podem chegar a 15 cm e vivem cerca de 2 anos. A sua boca tem a forma de funil e encontra-se virada para cima. A principal característica desta espécie é a barbatana dorsal do macho (quase sempre erecta), a qual é bastante alta e possui uma base comprida. A barbatana anal do macho está transformada numa estrutura com a forma parecida à de uma vareta, o gonopódio, e é utilizada como auxiliar da postura. A barbatana anal da fêmea tem a forma normal de um leque. Estes peixes precisam de bastante espaço para se movimentarem – os machos podem lutar entre si se forem colocados num aquário muito pequeno – e de uma boa dose de verduras na sua alimentação para atingirem o tamanho máximo e desenvolverem plenamente todas as suas características físicas. O aquário deve ser grande e receber a luz directa do sol ou lampadas que estimulem o crescimento de algas. A água deve ter um grau de dureza média, logo é aconselhável diluir um pouco de sal na água (cerca de uma colher de chá de sal por cada 20 litros de água). As fêmeas grávidas devem ser transferidas para um aquário ou maternidade com muitas plantas antes do fim do período mensal de gestação para aí darem à luz as suas crias. Fazem parte da sua dieta, vermes, crustáceos, insectos, derivados de plantas e alimentos secos. Reprodução Na época do acasalamento, os machos exibem as barbatanas dorsais para conquistar as companheiras, que não as possuem tão desenvolvidas. As molinésias são ovovivíparas, o macho que possue a sua barbatana anal transformada em um órgão copulador propicia uma reserva de espermatozóides na fêmea através da cópula, que irão fertilizar os óvulos seguintes, dispensando assim novas relações entre macho e fêmea. Os alevins com cerca de 8 meses assumem definitivamente sua coloração definitiva. Logo depois do nascimento os peixinhos já estão auto-suficientes, dotados de reflexos usados na fuga aos seus predadores. Devem ser alimentados com artémia recém nascida e gema de ovo cozida e desitratada, num total de 4 refeições por dia. O crescimento será mais rápido se lhes for oferecida uma dose diária de dáfnias coadas em peneira fina. Nome: Poecilia hybrid ou Moly Preta Origem: Estados centrais e meridionais dos Estados Unidos e região Norte da América do Sul Comprimento: 7 cm pH: 7,5 a 8,2 dGH: 11 a 30º Temperatura: 24 a 28° C Capacidade do aquário: 100 L A Molinésia Preta, que ascendeu a uma posição de destaque em termos de favoritismo entre os aquariófilos, não tem uma forma exacta no mundo selvagem. Apesar das muitas teorias que existem sobre o seu Pedigree, é provável que se tenha desenvolvido por selecção genética intensa a partir de variedades sucessivamente mais escuras de indivíduos apenas da espécie P. Sphenops (figura abaixo). Este desenvolvimento de diversas linhagens continua ainda hoje com a criação de variedades com cores diversas como o preto, o azul-verde e o preto e branco sarapintado. Estas Molinésias são em geral robustas mas reagem mal às condições adversas e ao arrefecimento da água. O seu precário estado de saúde é revelado por movimentos lentos, barbatanas apertadas e ondulações laterais do corpo sem qualquer movimento para a frente. Os fungos também são facilmente detectados nestas variedades de cor negra. Se lhes for oferecida uma quantidade abundante de verduras, um pouco de sal na água do aquário e condições estáveis, elas reproduzem-se com bastante facilidade e frequência. As fêmeas são muito susceptíveis ao stress durante o período de gestação, por isso transfira-as com a antecedência suficiente para um tanque de nascimentos separado (e não uma maternidade) para se evitarem nascimentos prematuros. Outros peixes do género Poecílideos:
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Os Espadas são primos do Platy, preferencialmente de alimentação vegetal, também de cores alaranjadas, embora esta espécie seja originalmente esverdeada. Natural do México, esta espécie distingue-se pela bonita espada na cauda e tem tendência para água salobra, pelo que é aconselhável acrescentar umas pedras de sal ao aquário. Este procedimento afecta outras espécies, por isso só deve ser levado em conta, se colocado num aquário de biótipo. Nome: XipHopHorus helleri ou Espada Tuxedo Lira Origem: América Central Comprimento: macho até 10 cm e f~emeas até 11 cm pH: 7 a 7,3 Temperatura: 20 a 25º C Dieta: vermes, crustáceos, insectos, derivados de plantas e alimentos secos Compatibilidade: tanque comunitário mas podem incomodar as espécies mais pequenas O Xiphophorus Helleri tem uma coloração verde ainda na fase selvagem. Trata-se de um peixe geralmente pacífico, mas dependendo do seu habitat poderá tornar-se um pouco agressivo. O espada é suscetível a doenças de pele como o OODIUM e alguns parasitas, sendo o mais comum o ICTIO (a publicar proximamente no capítulo "doenças"). Este peixe pode viver com platis até ao ponto de se acasalarem, e reproduzirem. Apesar de viver em temperaturas mais baixas (mínimo de 20ºC), NUNCA deve permanecer em temperaturas abaixo de 25ºC, pois facilmente adoece e perde o apetite. Devemos sempre utilizar nesta espécie uma regra básica; para cada macho três fêmeas pois, no seu frenesim para acasalar acabam por deixar as fêmeas em stress. A sua alimentação não é muito exigente, come de tudo, flocos, artémia, tubifex, etc. Reprodução: O Espada é vivíparo, ou seja, reproduz-se através de fecundação interna (cópula). Sendo um Poecilideo, a sua reprodução é parecida com a dos Guppys e Molinésias porém, devemos separar os pais assim que a fêmea parir pois certamente vão devorar os filhotes. Estes já nascem com a forma adulta, só que bem mais pequeninos. É fácil saber quando a fêmea engravidou, pois quando isto ocorre, ela apresenta uma grande mancha negra na base do oviduto. Também um pouco antes de nascerem pode-se ver os olhos dos alevins através da fina parede abdominal. A fêmea depois de grávida, dará crias em 40 dias, normalmente de 50 a 100 alevins. Apos o parto, os filhotes irão refugiar-se (a importância de ter uma aquário bem plantado) para escaparem a serem devorados pelos pais. Se utilizar para o efeito uma "maternidade", deverá vigiar e quando o último alevim nascer, retirar de imediato da maternidade a fêmea. Este é um processo muito bonito de observar, pois o nascimento dos alevins, não é constante: tanto pode nascer um de minuto a minuto, como de repente saírem dois ou tres alevins seguidos. A reprodução em aquários, permitiu obter-se variedades bastante diversificadas tais como: Espada Negro, o vermelho sangue, o Albino, o Wagtail (de barbatanas pretas), o Tuxedo (com manchas negras por todo o corpo) e vários outros tipos, que além da diversificação da cor, possuem a cauda em forma de lira ou véu (ver imagens abaixo). Curiosidades: Alguns aquariófilos e cientistas, já observaram o fenômeno da mudança de sexo na fêmea do Espada. Certas fêmeas, depois de algum tempo de vida, quando os ovários param de funcionar, têm a barbatana anal transformada em gonopódio, ou seja, a cauda começa a se desenvolver na famosa espada masculina. No entanto esta teoria é rejeitada por alguns estudiosos, visto que o macho leva muito tempo para atingir a maturidade e desenvolver as características sexuais secundárias. Neste período antes do desenvolvimento o macho tem o corpo roliço como as fêmeas adultas, resultando para este grupo de estudiosos essa teoria enganosa de "mudança de sexo". Outras variedades de Espadas que poderá encontrar em lojas da especialidade: Esta família (Poecilídeos) abrange 26 géneros e mais de 138 espécies. O istmo que une as Américas às Caraíbas é o habitat de uma família de peixes de aquário muito conhecidos: os Poecilídeos. Quem não conhece os Guppys (já aqui abordados), com as suas fantásticas barbatanas, os Platys de variadas cores e as preciosas Mollys negras? Em qualquer casa comercial de peixes que entremos podemos ver espécies pertencentes a esta família, a qual se diferencia das demais pelos seus indivíduos ovovivíparos. Esta região está ocupada pelos seguintes países: México, Guatemala Honduras, El Salvador, Nicarágua, Costa Rica, Panamá e as Ilhas de Cuba, Jamaica, Haiti e Porto Rico, entre outras mais pequenas. Toda esta zona é muito montanhosa e tectonicamente activa, uma vez que possui vários vulcões e os sismos são frequentes. O clima que caracteriza esta região é tropical. É quente e húmido, sendo as terras de Este mais húmidas que as que ficam a Oeste, devido à presença dos ventos Elíseos, que vêm carregados de húmidade desde o Atlântico e descarregam a sua água sobre as ladeiras das montanhas orientadas a sotavento. Este clima tem como consequência uma vegetação abundante, sobretudo na parte oriental, predominando a selva tropical alternada com plantações de cultivos próprios deste local. Na parte ocidental predominam a savana e os bosques de folha caduca. Por ser uma zonamuito montanhosa e húmida a sua rede hidrográfica também é muito densa. Para além de numerosos rios existem tamém muitos lagos. Ictiologicamente, a família Poecilidae é a mais característica da região. Os machos possuem um orgão copulador denominado de gonopódio, o qual é formado por vários raios modificados da barbatana anal. Este funciona como um pequeno tubo através do qual os espermatozóides passam para os ovidutos das fêmeas, onde permanecem vivos durante muito tempo podendo fecundar várias posturas sem a presença do macho. Os embriões desenvolvem-se nos ovários e alimentam-se do saco vitelino. Quando nascem já estão grandes e desenvolvidos. Devido à grande velocidade de crescimento e à intensa coloração da algumas espécies desta família, os criadores selecionaram muitas formas e cores muito distintas das variedades naturais São peixes muito resistentes, de tamanho médio, pacíficos muito prolíferos, pelo que são ideiais para aquariófilos pincipiantes. Nome: XipHopHorus maculatus ou Platy Origem: originalmente no sul do México, na Guatemal e Honduras Comprimento: 4 cm, as fêmeas são ligeiramente maiores pH: 6,8 a 7,2 Temperatura: 20 a 25º C Dieta: vermes, crustáceos, insectos, derivados de plantas e alimentos secos Compatibilidade: tanque comunitário mas podem incomodar as espécies mais pequenas Capacidade do aquário: mínimo 40 litros O Platy gosta de viver com outros indivíduos da sua espécie, mesmo com as variantes (vermelho, amarelo, pôr-do-sol, etc), e torna-se muito "mexido", principalmente os machos que abrem, esticam e nadam de frente de uma fêmea quando na presença dela. Não atingem comprimentos exagerados, pacíficos, vivem em grupos constituídos por casais e preferem alimentação do tipo vegetal, do mesmo modo que é aconselhável fornecer TetraRubin (r), que é um complemento que favorece a cor avermelhada, para assim os tornar com cores mais vivas. A reprodução não é nada difícil pelo facto que são vivíparos. Num aquário de conjunto podem ser colocados com Guppys, Mollys e Espadas. Entre as variedades mais populares podemos citar o Azul, o Cometa, o Lua, o Vermelho, o Tuxedo e o coração sangrento. Uma outra variedade muito popular – o Abana-Cauda – tem cores pouco expressivas (à excepção da boca que é preta) e barbatanas pretas. Mas nesta variedade existem indivíduos com outras cores. O aquário dever ser bem plantado e se estiver exposto directamente à luz solar que possa estimular o crescimento de algas, melhor. Não deve adicionar sal à água do aquário se esta for dura. A separação por sexos e a rejeição dos individuos com cores menos interessantes é essencial par se manter a pureza da linhagem. A cor vermelha dos platys é um recurso ornamental de que os aquariofilos se costumam aproveitar. Isso porque contrasta harmoniosamente ora com o verde da vegetação — que deve ser sempre abundante, apesar das áreas livres de que necessitam os peixes para se movimentarem. Apesar da sua cor dominante, não devem ser confundidos com outras espécies diferentes: o peixe-vermelho de água «fria», os espadas ou as molinésias alaranjadas. Os platys são distintos e, de todos estes Poecilídeos, aparecem como os mais pequenos, atingindo na melhor das hipóteses uns seis centímetros. São oriundos dos rios quentes da América Central. Mas, entretanto, por selecção genética artificial, desenvolveram aspectos e colorações diversas. Os mais espectaculares são os chamados veleiros. Estes distinguem-se pela circunstância de a sua barbatana dorsal se prolongar muito, associando-a os aquariofilos à vela de um barco. O efeito resultante torna-o mais distinto na forma e, se houver associada a particularidade da cor, então surgem por vezes espécimes encantadores, com o senão de serem bem mais sensíveis às condições bioquímicas da água. Existem também os maculatus. Estes apresentam, regra geral, barbatana caudal e dorsal escura, e podem acumular as características dos veleiros. Apesar disso, embora tenham perdido bastantes defesas perante um meio ambiente agreste, são dos mais resistentes do variado naipe de espécies ornamentais. Comportam-se como peixes de casal. Já vi machos em conflito territorial, num aquário de 80 litros. No mínimo, este peixe pode viver em aquários com capacidade a partir dos 40 litros. Como é prolfico, procure manter sempre um viveiro o mais amplo possível, sem esquecer a regra de população-limite: um litro de água por centímetro de peixe no estado adulto. A reprodução dos Platys As fêmeas têm uma barriga muito mais pronunciada do que os machos. Estes, por sua vez, mais elegantes, possuem um pequeno órgão muito curioso: o gonopódio, na prática, o pénis destes peixes ovovivíparos. Mas a verdade é que quando se tem pela primeira vez platys, quaisquer que sejam, no aquário há sempre algo que se constitui numa feliz surpresa passado não muito tempo: quando menos se espera, acabamos por ver algumas das suas crias recém-nascidas escondidas na folha de uma planta ou, mais no fundo, junto da areia ou a espreitar e a fugir novamente para dentro de um maciço vegetal onde só eles próprios conseguem penetrar. Isto acontece porque a sua reprodução é fácil. Tão fácil que basta comprar uma fêmea, que em princípio já vem fecundada para uns quatro meses, e esperar algumas semanas, porque o esperma dos machos pode permanecer durante bastante tempo nas dobras do oviduto, fecundando, durante um período de cerca de quatro meses, as progressivas ovulações. Assim, quando comprar um casal, não julgue que os descendentes nesses primeiros meses sejam de facto filhos desse pai. Sendo ovovivíparos, a eclosão das crias ocorre ainda no ventre da mãe, saindo os alevins quase disparados, a maior parte procurando a camuflagem protectora da areia — não vão os parentes maiores, inclusivé a sua própria mãe, degluti-los. Se não tiver comilões como os escalares, dificilmente deixará de ter oportunidade de recolher os seus alevins para uma maternidade. Depois vê-los-á crescer. Se os pais forem híbridos, terá grandes surpresas: não se admire se de uma mãe cor-de-laranja saírem crias brancas ou até negras - já me aconteceu. Algumas das variedades mais comuns de Platys:
Este tipo de peixe é originário do Rio Amazonas e seu tamanho chega a atingir aproximadamente 3 cm e sua temperatura ideal é entre 20 a 26º C., o seu pH ideal é por volta de 6,5 á 6,8 (ácido), apresentando no entanto boa tolerãncia a águas de pH 7,0. A sua cor mais conhecida é o vermelho da barbatana ventral até à cauda e uma lista lateral azul brilhante. Este tipo de peixe costuma viver em cardumes, portanto, se está a pensar em colocá-los no seu aquário, não o faça sem que tenha pelo menos uns 7 exemplares. No entanto, não é conveniente colocá-lo num aquário comunitário que contenha peixes muito lentos e de barbatanas exuberantes (caso dos Guppys). É que a sua dentição é muito parecida com a dentição da Piranha e normalmente devido à exuberância das barbatanas caudais, este tenderá a "ratá-las". No seu ambiente natural, é um peixe que vive nas chamadas “águas negras”. São águas com uma coloração e cristalinidade parecida com o chá em infusão, mas muito carregada. Esta cor deve-se à presença de matéria orgânica dissolvida que dá lugar ao aparecimento de ácidos orgânicos e colóides. O comportamento desta espécie é similar ao Néon Cardinal, preferindo águas moles e ácidas, vivendo pacificamente em aquários comunitários, de preferência com peixes do seu tamanho. É importante manter a qualidade da água com um bom sistema de filtragem. Adora viver em aquários plantados e, devido ao pequeno tamanho, tem que ter vizinhos pacíficos. É um peixe fácil de manter. É um peixe que, pela sua cor, dá bastante vida a um aquário plantado. Quanto à sua reprodução em cativeiro, pode-se dizer que ela exige alguns cuidados especiais, pois os seus ovos são muito sensíveis a bactérias e fungos, sendo portanto um pouco difícil e trabalhoso conseguir criá-los, sendo aconselhável a sua criação apenas por pessoas altamente qualificadas; portanto, se você é um iniciante nestas andanças, recomendo que tente a criação de algum outro peixe mais fácil. Quanto ao aquário, é aconselhável colocar algumas plantas conforme o seu gosto; isso deixará os Néons mais à vontade no seu aquário. Existe muito mais informação sobre a reprodução desta espécie, pelo que alguma dúvida terei todo o prazer em a satisfazer.
O Tetra Cardinal é um dos peixes mais desejados de se ter num aquário, principalmente pela sua estonteante coloração. No entanto, a manutenção correcta deste peixe exige um certo conhecimento que muitos principiantes não têm. Esta espécie é extremamente difícil de procriar em cativeiro, portanto praticamente todos os peixes vendidos nas lojas são recolhidos na Bacia Amazónica. O Tetra Cardinal, recebeu este nome em homenagem ao Dr. Herbert Axerold, um brasileiro naturalizado americano que o introduziu na aquariofilia em 1956. Originário da bacia Amazónica, é considerado por especialistas como um dos peixes mais bonitos da região. Estes peixes são resistentes, desde que sejam correctamente adaptados ao cativeiro. Em primeiro lugar, são muito sensíveis a mudanças bruscas de parâmetros da água quando capturados. Logo, deve ser mantida o mais próximo possível da do habitat natural. Segundo, devem ser mantidos em cardumes (pelo menos 5, muito mais se possível) num tanque bem plantado com bastante sombra e esconderijos. É desnecessário dizer que os seus companheiros de tanque devem ser pacíficos e preferivelmente pequenos. Depois de um tempo nessas condições, os Cardinais tendem a ficar mais saudáveis e confiantes. Tem um colorido entre o azul e o vermelho ou verde e vermelho, cores que estão separadas horizontalmente no seu corpo. A sua beleza é simplesmente magnífica. Como vem de uma região ricas em plantas, é necessário que o aquário tenha uma boa quantidade delas (como Sagittaria e Cabomba) acompanhadas de pedras decorativas. O grande problema na criação do Tetra Cardinal são as doenças, como o íctio e fungos. São muito sensíveis à luz forte e às mudanças na água, por isso temos de manter uma filtragem eficiente (mais uma vez alerto para a importância de um investimento maior no filtro), porém suave, caso contrário terá de fazer trocas parciais da água (25%) semanalmente, pois desta forma irá diminuir os riscos de doenças, como o íctio e fungos. É recomendado colocar na água uma colher de sal não iodado para cada 25 litros. Fazendo isto criamos um preventivo para que os Tetras tenham mais saúde e vivam por muito mais tempo. É frequentemente confundida com o Néon (Paracheirodon innesi) e com o Néon Falso (Paracheirodon simulans) que raramente aparecem nas lojas. As diferenças são subtis e relacionadas com a forma das faixas azul e vermelha. Outras espécies de Tetras mais comuns: Caso possua alguma destas espécies e necessite de informação adicional, estarei ao seu dispôr para qualquer questão |
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March 2018
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