Este tipo de peixe é originário do Rio Amazonas e seu tamanho chega a atingir aproximadamente 3 cm e sua temperatura ideal é entre 20 a 26º C., o seu pH ideal é por volta de 6,5 á 6,8 (ácido), apresentando no entanto boa tolerãncia a águas de pH 7,0. A sua cor mais conhecida é o vermelho da barbatana ventral até à cauda e uma lista lateral azul brilhante. Este tipo de peixe costuma viver em cardumes, portanto, se está a pensar em colocá-los no seu aquário, não o faça sem que tenha pelo menos uns 7 exemplares. No entanto, não é conveniente colocá-lo num aquário comunitário que contenha peixes muito lentos e de barbatanas exuberantes (caso dos Guppys). É que a sua dentição é muito parecida com a dentição da Piranha e normalmente devido à exuberância das barbatanas caudais, este tenderá a "ratá-las". No seu ambiente natural, é um peixe que vive nas chamadas “águas negras”. São águas com uma coloração e cristalinidade parecida com o chá em infusão, mas muito carregada. Esta cor deve-se à presença de matéria orgânica dissolvida que dá lugar ao aparecimento de ácidos orgânicos e colóides. O comportamento desta espécie é similar ao Néon Cardinal, preferindo águas moles e ácidas, vivendo pacificamente em aquários comunitários, de preferência com peixes do seu tamanho. É importante manter a qualidade da água com um bom sistema de filtragem. Adora viver em aquários plantados e, devido ao pequeno tamanho, tem que ter vizinhos pacíficos. É um peixe fácil de manter. É um peixe que, pela sua cor, dá bastante vida a um aquário plantado. Quanto à sua reprodução em cativeiro, pode-se dizer que ela exige alguns cuidados especiais, pois os seus ovos são muito sensíveis a bactérias e fungos, sendo portanto um pouco difícil e trabalhoso conseguir criá-los, sendo aconselhável a sua criação apenas por pessoas altamente qualificadas; portanto, se você é um iniciante nestas andanças, recomendo que tente a criação de algum outro peixe mais fácil. Quanto ao aquário, é aconselhável colocar algumas plantas conforme o seu gosto; isso deixará os Néons mais à vontade no seu aquário. Existe muito mais informação sobre a reprodução desta espécie, pelo que alguma dúvida terei todo o prazer em a satisfazer.
O Tetra Cardinal é um dos peixes mais desejados de se ter num aquário, principalmente pela sua estonteante coloração. No entanto, a manutenção correcta deste peixe exige um certo conhecimento que muitos principiantes não têm. Esta espécie é extremamente difícil de procriar em cativeiro, portanto praticamente todos os peixes vendidos nas lojas são recolhidos na Bacia Amazónica. O Tetra Cardinal, recebeu este nome em homenagem ao Dr. Herbert Axerold, um brasileiro naturalizado americano que o introduziu na aquariofilia em 1956. Originário da bacia Amazónica, é considerado por especialistas como um dos peixes mais bonitos da região. Estes peixes são resistentes, desde que sejam correctamente adaptados ao cativeiro. Em primeiro lugar, são muito sensíveis a mudanças bruscas de parâmetros da água quando capturados. Logo, deve ser mantida o mais próximo possível da do habitat natural. Segundo, devem ser mantidos em cardumes (pelo menos 5, muito mais se possível) num tanque bem plantado com bastante sombra e esconderijos. É desnecessário dizer que os seus companheiros de tanque devem ser pacíficos e preferivelmente pequenos. Depois de um tempo nessas condições, os Cardinais tendem a ficar mais saudáveis e confiantes. Tem um colorido entre o azul e o vermelho ou verde e vermelho, cores que estão separadas horizontalmente no seu corpo. A sua beleza é simplesmente magnífica. Como vem de uma região ricas em plantas, é necessário que o aquário tenha uma boa quantidade delas (como Sagittaria e Cabomba) acompanhadas de pedras decorativas. O grande problema na criação do Tetra Cardinal são as doenças, como o íctio e fungos. São muito sensíveis à luz forte e às mudanças na água, por isso temos de manter uma filtragem eficiente (mais uma vez alerto para a importância de um investimento maior no filtro), porém suave, caso contrário terá de fazer trocas parciais da água (25%) semanalmente, pois desta forma irá diminuir os riscos de doenças, como o íctio e fungos. É recomendado colocar na água uma colher de sal não iodado para cada 25 litros. Fazendo isto criamos um preventivo para que os Tetras tenham mais saúde e vivam por muito mais tempo. É frequentemente confundida com o Néon (Paracheirodon innesi) e com o Néon Falso (Paracheirodon simulans) que raramente aparecem nas lojas. As diferenças são subtis e relacionadas com a forma das faixas azul e vermelha. Outras espécies de Tetras mais comuns: Caso possua alguma destas espécies e necessite de informação adicional, estarei ao seu dispôr para qualquer questão
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A família dos Caracídeos constitui um dos grupos com maior número de espécies. Conhecem-se actualmente cerca de 700 espécies. Um dos traços mais marcantes desta diversidade é a ausência de barbilhões. Os dentes são numerosos e de diferentes tipos, em função do seu regime alimentar. A forma e a disposição dos dentes constituí um meio, entre outros, de classificar uma espécie e de a nomear em função das regras internacionais da nomenclatura zoológica.
Este peixe de coloração verde prateada distingue-se pela região vermelha e brilhante que se situa na parte superior dos olhos (a que deve o seu nome). É bastante pacífico pelo que é ideal para aquários comunitários (apenas gosta de morder levemente as plantas mais tenras). A temperatura ideal da água situa-se entre os 21 e os 29º C e o seu comprimento atinge no máximo 4,5 cm. O macho apresenta uma coloração mais exuberante e a reprodução é bastante simples e rápida. Pequeno e muito ágil, o Olho de Fogo, parece sempre estar de bem com a vida. Nunca molesta ninguém e é muito sociável. Este peixe com os olhos avermelhados se destaca-se em qualquer aquário, principalmente se a parede do fundo do aquário for escura. Prefere viver em aquários com muitas plantas, apesar de que se deve deixar espaços livres para que possam nadar livremente. A alimentação desta espécie é variada, aceita de tudo, principalmente ração em flocos e alimentos vivos. Não atingem mais que 4 cm em aquários. Devemos adquirir no mínimo 5 a 10 exemplares, já que vivem em grupos. O Olho de Fogo não vive feliz se ficar sem os seus "companheiros". A sua reprodução, não é difícil em aquários, apesar de a fêmea depositar os seus ovos em qualquer lugar do aquário (geralmente ficam "colados" às plantas) e o macho fecundá-los sem muito cuidado. Para que obtenha sucesso, o casal deve ser retirado do aquário após a desova, pois geralmente alimentam-se das suas crias. Quando o par começar a nadar emparelhado, observe-os atentamente pois provavelmente estão a acasalar. A eclosão dos ovos ocorre após 30 horas no máximo. A alimentação dos alevins é um tanto complicada, mas com certeza o aquariófilo menos experiente conseguirá alimentá-los com nauplius de artémias, recém eclodidas. O aquariófilo tem 3 dias para conseguir alimentá-los, portanto deve programar a eclosão das artémias para que coincida com a eclosão dos alevins. O macho difere da fêmea pelo corpo mais transparente e mais esguio. Outras espécies da variedade Hemigrammus : |
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March 2018
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